“NÃO PRECISO CASAR PARA SER FELIZ”
Julho 06, 2015
Joana Duarte Portugal
Namora há três anos com Alex Botelho. Eleita a surfista mais sexy da Europa, a atriz fala-nos das suas grandes paixões
Aos 28 anos, Joana Duarte mostra como vive uma das fases mais intensas da sua vida. Mais madura do que na altura em que ficou célebre em Morangos com Açúcar – já lá vão dez anos –, mantém a beleza que sempre lhe enalteceu. Aliás, foi agora eleita pela Surf Europe como a surfista mais sexy da Europa. O brilho no olhar, esse, está agora ainda mais vibrante, muito graças ao amor que vive com o surfista Alex Botelho, com quem se juntou há três anos. Despreocupada mas atenta, diz que vive um dia de cada vez e, por isso, tem alguma dificuldade em falar do futuro. Amante da Natureza e de praia, Joana vive mesmo junto ao mar e foi na terra de sua eleição, na Ericeira, que falou à VIP do seu percurso. A integrar atualmente o elenco de Bem-Vindos a Beirais, revelou-nos as suas paixões num cenário que lhe traz tranquilidade e lhe aviva boas memórias.
VIP – Já passou uma década desde que protagonizou os Morangos com Açúcar. Ainda é muito associada a esse trabalho?
Joana Duarte – Sim, ainda. Entretanto, parece que agora houve uma reposição dessa série, então, não só sou reconhecida por essa geração que me viu em 2005, como pelos miúdos mais pequenos, que vêm ter comigo e querem tirar fotografias. É muito engraçado.
E aborrece-a ser tão associada a essa personagem da Matilde Monteiro?
Não me aborrece nada. Aliás, dá-me imenso prazer. Foi um projeto que me marcou bastante, foi muito giro de fazer e serviu como uma rampa de lançamento.
Aliás, foi uma rampa de lançamento para outros colegas seus que até então não eram conhecidos.
Mantém algumas das amizades que fez nessa altura?
Sim, fiquei amiga de alguns, como o João Cajuda, a Mariana Monteiro, a Sara Prata, a Helena Costa, o Francisco Côrte-Real... Era muito divertido.
Integrou depois o elenco principal de cinco novelas da TVI em prime time. Após uma paragem (já lá vamos), está de regresso, com Bem-vindos a Beirais, na RTP. Como descreve o seu percurso na representação?
(Pausa) Eu comecei a fazer novelas muito pequenina (em 1998), depois fui estudar teatro, fiz os Morangos e, desde então, fui sempre trabalhando. Penso que tenho tido sorte, na verdade, tenho tido trabalho e com papéis variados. Sinto-me realizada a esse nível.
Agora, está a gravar Bem-vindos a Beirais. Como tem sido?
Muito giro. O elenco é espetacular e a série está a ser feita há tanto tempo que são mesmo uma família. Toda a equipa é fantástica, a produção é incansável. São superacessíveis, ajudam no que podem e no que não podem. Somos uma família... é isso.
Mas houve uma altura em que “mudou de ares” e foi hospedeira de bordo. Gostou?
Gostei muito também. Não sou de ficar parada e quando não há projetos, não me deixo ficar de braços cruzados. O que acontece é que, às vezes, acabamos uma novela e as outras já começaram, ou seja, sabemos que não podemos ser integrados. Como quero estar sempre a fazer coisas e preciso de trabalhar, vou fazendo outras coisas. Adorei ser hospedeira de bordo. Adoro viajar e corri quase o mundo todo.
Tem sido difícil para si provar que tem talento além de uma cara bonita? Tem sido muito assediada pela sua beleza?
Nunca senti que tivesse de provar nada. Sempre fui trabalhando com humildade e profissionalismo e julgo que ninguém tem nada a apontar-me. Sigo o meu caminho da melhor maneira que posso e as coisas vão surgindo. Relativamente ao assédio, na verdade, nunca vivi uma situação desagradável. É natural que os fãs venham ter comigo e eu tento ser sempre o mais simpática possível; querem tirar fotografias, falar comigo.
Antes ainda de ser hospedeira de bordo, tinha feito algumas produções mais ousadas, nomeadamente, para a revista Playboy. Arrepende-se desse tipo de trabalho?
Não me arrependo nada. Gostei imenso de fazer essa sessão. Primeiro, porque trabalhei com uma equipa que já conhecia e, depois, porque não me faz confusão nenhuma esse tipo de trabalho. Não tenho problema com o corpo, penso que nós é que pomos às partes íntimas o peso que elas no fundo não têm. Há culturas onde as pessoas andam nuas e não têm problema nenhum com isso. Eu não tenho. E por isso não me arrependo nada. Foi muito giro.
Leia a entrevista completa na edição número 937 da revista VIP
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